
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve lançar uma nova camisa vermelha para a Seleção Brasileira, segundo o site especializado Footy Headlines. A informação gerou grande repercussão, sendo alvo de críticas e análises complementares do jornalista Rica Perrone, que aponta motivações políticas e comerciais por trás da iniciativa.
De acordo com Perrone, a criação do uniforme vermelho busca oferecer uma alternativa para torcedores incomodados em usar a tradicional camisa amarela, historicamente associada à direita política nos últimos anos. Ele explica que setores ligados ao marketing da esquerda viam a camisa amarela como “um ponto incontrolável de campanha política” e que, agora, a nova cor ofereceria uma opção para “despolitizar na hora de torcer”.
“Em 2022, isso também foi discutido nos bastidores da política. Eu ouvi de pessoas da política falando disso, só que para 2022 eles não conseguiram corrigir. ‘Cara, Copa do Mundo no ano da eleição com o lado do Bolsonaro, da direita, com a camisa do Brasil, é muito ruim para nós que tanta gente esteja com essa camisa porque dá uma impressão dá uma imagem muito forte de apoio ao outro lado’”, declarou.
Além da questão política, a estratégia envolveria diretamente a torcida do Flamengo. Rica Perrone revelou que, além do vermelho, o uniforme teria detalhes em preto para ampliar a identificação com os flamenguistas. Em sua fala, ele afirmou:
“Isso ainda não foi amplamente divulgado, e eu também tô repassando de novo dizendo que uma boa parte disso é informação vinda de fora uma outra parte são especulações que a camisa teria detalhes em preto e por que que ela teria detalhes em preto para atrair a torcida do Flamengo a jogar assistir a Copa do Mundo com uma camisa do Brasil vermelha e preta o que daria um maior ainda alcance e diminuiria ainda mais o número de pessoas usando a camisa amarela da seleção. Sim, essa é uma discussão política por incrível que pareça”, disse.
“É tudo muito pensado a camisa vermelha uma camisa que tenha preto para que o flamenguista compre que é a maior torcida do Brasil e evidentemente você consegue ali um equilíbrio na imagem da Copa do Mundo e do pós-copa do Mundo se o Brasil ganhar de ver mais camisas coloridas nas ruas homenageando a seleção do que a camisa amarela dando uma segunda conotação a partir do mês de julho agosto setembro que obviamente daria uma conotação política favorável a um dos lados”, completou.
O jornalista criticou duramente a possível iniciativa. Para ele, a camisa amarela com shorts azul “é a maior imagem que esse país tem até hoje disparado no mundo”, e tentar modificar isso seria uma politização inaceitável dos símbolos nacionais.
“Obviamente, eu não vou comprar essa camisa por mais bonita que ela fique. Não faz sentido nenhum a cor e sabendo que tem alguma decisão política em cima disso. Eu fico ainda mais enojado em querer participar desse tipo de coisa. A seleção é da esquerda, da direita, do Lula, do Bolsonaro, de todo mundo. Isso não existe isso, é uma palhaçada. O maior bem, a maior imagem que esse país tem até hoje, disparado no mundo, é a da camisa amarela, mas até nisso vocês querem mexer. Assim fica difícil, CBF”.
A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o lançamento da nova camisa.