
O atacante Matheus Gonçalves, joia de 19 anos revelada pelo Flamengo, entrou no radar do Cruzeiro para a próxima janela de transferências. A informação foi divulgada pelo site Goal e confirmada nos bastidores da Toca da Raposa.
Leonardo Jardim aprova nome da promessa rubro-negra
O técnico português Leonardo Jardim quer reforços para as pontas e sinalizou positivamente ao nome de Matheus. O treinador busca atacantes com velocidade, intensidade e boa leitura de jogo, perfil que enxerga no camisa 31 do Mengão.
A necessidade surgiu após a saída de Dudu, que rescindiu contrato no início de maio e acertou com o Atlético-MG. Desde então, o clube celeste tenta encontrar uma reposição à altura.
Flamengo define preço e afasta clubes mineiros
Apesar do interesse, a negociação não será simples. O Flamengo já recusou uma sondagem do Atlético-MG recentemente, ao pedir cerca de € 9 milhões (R$ 57,6 milhões) por Matheus Gonçalves. O valor foi prontamente descartado tanto pelos atleticanos quanto pela diretoria cruzeirense.
Por outro lado, o Cruzeiro também cogita o colombiano Marino Hinestroza, do Atlético Nacional, mas a pedida de € 5 milhões por 50% dos direitos também é considerada alta. Assim, os mineiros avaliam alternativas com melhor custo-benefício no mercado.
Contrato longo e pouco espaço no Flamengo
Matheus tem vínculo com o Rubro-Negro até 31 de dezembro de 2027. Após passagem por empréstimo no Red Bull Bragantino, ele retornou ao elenco de Filipe Luís nesta temporada. No entanto, ainda luta por espaço na rotação ofensiva.
Em 2025, o atacante entrou em campo 13 vezes, somando 280 minutos e dois gols marcados, ambos pelo Campeonato Carioca.
Joia em observação, mas sem liquidez
Mesmo sendo visto com potencial, o jovem ainda não conseguiu se firmar no elenco principal. Por isso, o Flamengo não descarta uma venda futura, mas mantém a pedida alta como forma de valorização e para não abrir mão da promessa sem compensação adequada.
Internamente, a diretoria entende que o atleta pode render mais adiante, seja como moeda de troca ou em uma venda internacional. Até lá, clubes brasileiros seguem observando, mas com pouco fôlego financeiro para atender às exigências da Gávea.