
O Flamengo pode ter um de seus meio-campistas como alvo da próxima janela de transferências. Segundo informações divulgadas pelo site Coluna do Fla e repercutidas por Venê Casagrande, o volante Luiz Araújo recebeu sondagens de pelo menos cinco clubes europeus.
Clubes da Alemanha, Espanha e Inglaterra monitoram o atleta
De acordo com Venê, os clubes que manifestaram interesse foram:
- Wolverhampton (Inglaterra)
- Eintracht Frankfurt (Alemanha)
- Sevilla (Espanha)
- Villarreal (Espanha)
- Getafe (Espanha)
Entre os contatos realizados, o empresário alemão Stefan Kraus, representante do Eintracht Frankfurt, teria iniciado conversas na última segunda-feira. O Wolverhampton, por sua vez, começou o monitoramento ainda em fevereiro, enquanto os três espanhóis passaram a sondar o volante neste mês.
Contrato longo e multa elevada travam saída imediata
Apesar da movimentação dos clubes, o Flamengo não tem pressa para negociar. Luiz Araújo tem contrato válido até o final de 2028 e uma multa rescisória estimada em 40 milhões de euros (aproximadamente R$ 230 milhões na cotação atual).
Essa cifra torna qualquer negociação imediata pouco provável, a menos que haja uma proposta irrecusável. Por outro lado, o interesse europeu deve se intensificar à medida que se aproxima a abertura da janela internacional.
Venê analisa desempenho e fase técnica
Durante o vídeo, Venê Casagrande também avaliou a atual fase do volante no time de Filipe Luís. Segundo o jornalista, Luiz Araújo tem deixado a desejar quando precisa substituir Pulgar.
“Vou ser bem sincero, gente, eu já gostei mais do Araújo. Acho um volante extremamente burocrático, que hoje faz com que o nível caia bastante quando ele tem que substituir o Pulgar.”
A declaração evidencia que, apesar das sondagens, o desempenho recente do jogador não empolga parte da torcida nem da crítica.
Flamengo não considera negociá-lo neste momento
Apesar das críticas pontuais, Luiz Araújo segue como opção regular no elenco, especialmente em um ano repleto de compromissos. A diretoria não trabalha com a hipótese de liberá-lo antes do Super Mundial de Clubes, marcado para junho, nos Estados Unidos.
Com o elenco sendo constantemente testado por lesões e suspensões, manter peças de reposição é considerado estratégico. Qualquer tratativa dependerá da natureza da oferta e do posicionamento do atleta e de seu estafe.