
O Flamengo garantiu sua vaga nas oitavas de final da Libertadores ao vencer o Deportivo Táchira por 1 a 0, nesta quarta-feira (28), no Maracanã. O placar, no entanto, foi o mínimo diante de um adversário tecnicamente limitado e já eliminado, que terminou a competição com seis derrotas em seis jogos.
Mesmo com 66.082 torcedores no estádio, a atuação rubro-negra ficou abaixo do esperado. Filipe Luís não contou com De La Cruz e Pulgar, lesionados, além de escalar Allan e Gerson fora das melhores condições físicas.
A superioridade técnica era evidente, mas o desempenho ofensivo mais uma vez decepcionou.
Michael e Cebolinha não entregam mais desempenho
Os atacantes Michael e Everton Cebolinha voltaram a receber oportunidades durante o jogo — e novamente demonstraram entrega, mas pouca efetividade.
Ambos participam com intensidade, mas raramente são decisivos. Quando entram, produzem pouco além de cruzamentos ou finalizações sem direção. Para um clube com ambições continentais, isso é insuficiente.
Michael, inclusive, já teria solicitado sua saída no início da temporada. Há sondagens do futebol árabe e a negociação pode ocorrer na próxima janela. Cebolinha, por sua vez, deseja retornar ao Grêmio e também tem interesse de clubes do Brasil, embora o Flamengo prefira negociá-lo para o exterior.
Juninho vira sétima opção no ataque
A única contratação de José Boto até aqui, Juninho custou cerca de 7 milhões de euros. No entanto, o atacante se tornou a sétima opção do elenco, ficando atrás de Pedro, Bruno Henrique, Michael, Cebolinha, Luiz Araújo e até do jovem Wallace Yan na preferência do treinador.
O cenário escancara a necessidade de reforços à altura do peso do Flamengo.
Elenco precisa de reformulação urgente
A temporada 2025 exige uma resposta imediata. O elenco rubro-negro carrega nomes importantes, mas vários deles já não têm o mesmo desempenho de outrora. Uma reformulação é inevitável — e precisa ser feita com critério.
O Flamengo necessita de atletas com experiência em ligas competitivas e que estejam preparados para a pressão de um clube gigante. Se a próxima janela repetir os erros da anterior, a temporada pode se tornar uma decepção para um time com folha milionária e torcida que cobra excelência em todas as frentes.