
O retorno do Flamengo ao Brasil após a disputa do Super Mundial de Clubes promete ser um verdadeiro teste de resistência. O calendário da CBF empurrou o Rubro-Negro para uma sequência insana de 11 jogos em apenas 34 dias, sendo nove confrontos considerados clássicos — e com decisões importantes nas três principais competições da temporada.
Calendário brutal: veja a sequência do Flamengo
A maratona começa logo após o retorno da equipe dos Estados Unidos, com a estreia no Brasileirão pós-Mundial marcada para 12 de julho, no Maracanã, contra o São Paulo. A partir daí, a agenda é frenética:
- 📅 12/07: São Paulo (casa) – Brasileirão
- 📅 16/07: Santos (fora) – Brasileirão
- 📅 23/07: Fluminense (casa) – Brasileirão
- 📅 26/07: Atlético-MG (fora) – Brasileirão
- 📅 29/07: Atlético-MG (casa) – Copa do Brasil
- 📅 02/08: Ceará (fora) – Brasileirão
- 📅 06/08: Atlético-MG (fora) – Copa do Brasil (volta)
- 📅 09/08: Mirassol (casa) – Brasileirão
- 📅 13/08: Internacional (casa) – Libertadores (ida)
- 📅 16/08: Internacional (fora) – Brasileirão
- 📅 20/08: Internacional (fora) – Libertadores (volta)
Um total de sete jogos eliminatórios nesse curto intervalo, além de partidas decisivas pelo Brasileirão. A exigência física e mental será máxima.
Comparação com o Palmeiras
Enquanto isso, o Palmeiras, que também pode chegar à final do Mundial, terá uma sequência difícil, mas um pouco menos intensa. Os paulistas enfrentam o Corinthians nas oitavas da Copa do Brasil, um duelo que eleva a pressão pelas circunstâncias extracampo, mas têm confrontos menos pesados entre as rodadas.
CBF prevê fracasso no Mundial?
A ironia do calendário está no fato de que a final da Copa do Mundo de Clubes coincidirá com a rodada da decisão da Copa do Brasil, mostrando que a entidade já “previu” que nenhum brasileiro chegará à finalíssima. Caso Flamengo, Palmeiras, Fluminense ou Botafogo avancem, a tabela terá de ser adaptada.
Imprevisibilidade do Brasileirão
Com esse cenário de maratonas e decisões amontoadas, torna-se impossível prever quem sairá campeão do Brasileirão. A competição, que já exige consistência, agora cobra também sobrevivência a uma sequência brutal imposta pelas três frentes de batalha: nacional, continental e mundial.