
Muito além do futebol jogado, o Flamengo desembarcou nos Estados Unidos com uma operação digna dos maiores clubes do mundo. Para a estreia na nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o Rubro-Negro levou sua excelência também para os bastidores — e mostrou que profissionalismo não é apenas discurso.
Delegação reforça padrão europeu de operação
Ao todo, 78 pessoas compõem a delegação rubro-negra, entre jogadores, comissão técnica e profissionais de apoio. Nada de figuras políticas ou dirigentes amadores: todos os integrantes fazem parte do quadro profissional do clube. O foco é total na performance.
Fora de campo, os improvisos estão proibidos. O clube atua com a mesma precisão que exige de seus atletas. Cada função tem um responsável técnico capacitado e inserido diretamente no dia a dia do futebol.
Logística minuciosa e sem espaço para erros
A preparação da viagem começou bem antes da bola rolar. O gerente Gabriel Skinner fez três visitas técnicas presenciais aos Estados Unidos, analisando hotéis, centros de treinamento e rotas de deslocamento. O objetivo era simples: garantir conforto, segurança e produtividade para os atletas.
Durante o Mundial, o Flamengo se hospedará em três cidades diferentes — Atlantic City, Filadélfia e Orlando — com estadas nos hotéis Sheraton, The Westin e Celeste Hotel, respectivamente. Os deslocamentos entre as sedes foram planejados para reduzir ao máximo os impactos no ritmo de treinos e jogos.
Mais de 3 toneladas de equipamentos levados ao torneio
A operação também impressiona pelos números. Mais de três toneladas de equipamentos foram transportadas do Brasil para os EUA. Os itens vão desde materiais esportivos até infraestrutura de análise de desempenho, fisioterapia, comunicação e tecnologia.
A rouparia, por exemplo, embarcou com mais de mil camisas de jogo e 150 pares de chuteiras, provando que nenhum detalhe foi deixado de lado. É o tipo de preparação que permite ao elenco focar apenas no futebol.
Flamengo representa o Brasil com DNA internacional
Outro fator que reforça a grandiosidade do projeto rubro-negro é a pluralidade de nacionalidades na delegação: são 10 países representados entre jogadores, comissão e staff. É um retrato fiel da globalização do clube, que já ultrapassou as fronteiras do futebol brasileiro há tempos.
Profissionalismo como arma dentro e fora de campo
A estreia no Mundial de Clubes representa mais do que a busca por um título inédito. O Flamengo aproveita o palco global para mostrar ao mundo como funciona um clube que se organiza, planeja e executa com excelência. Um elenco competitivo é apenas a ponta do iceberg de um projeto sustentado por bastidores sólidos.
O recado está dado: o Flamengo quer mais. E não é só no campo que pretende ser protagonista — nos bastidores, a estrutura rubro-negra já é de nível europeu.