
O volante Jorginho explicou neste sábado (8) o motivo por trás da escolha da camisa 21 no Flamengo. Durante a coletiva de apresentação no Ninho do Urubu, o novo reforço emocionou a torcida ao revelar a ligação pessoal com o número que já o acompanhava na Europa e agora estampará seu uniforme rubro-negro.
— A camisa 21 tem um significado especial para mim. Recebi a lista de números disponíveis e fiquei em dúvida entre um ou dois. Acabei escolhendo a 21 porque foi o ano mais marcante da minha carreira, repleto de conquistas que me trouxeram uma alegria imensa. É, sem dúvida, o momento mais importante da minha trajetória até agora (risos). Espero que esse número me traga sorte e que eu possa viver muitas alegrias usando essa camisa. Além disso, é o DDD do Rio de Janeiro e também a data de nascimento de um dos meus filhos… É um número que sempre foi, é e sempre será muito especial para mim — justificou o camisa 21.
Conexão recente com o futebol brasileiro
Apesar de ter deixado o Brasil ainda nas categorias de base, Jorginho não escondeu que, por muito tempo, esteve distante do que acontecia no cenário nacional. No entanto, tudo começou a mudar com o amadurecimento da carreira — e especialmente com a aproximação do Flamengo.
— Para ser sincero, não acompanhava muito as coisas. A correria e o fuso horário tornavam tudo bem complicado. Acabei perdendo um pouco o contato por vários anos. Mas, nos últimos dois ou três anos, esse contato começou a voltar. Depois que as negociações começaram, passei a acompanhar tudo com muito mais atenção — explicou o volante, que agora vive de perto o calor da Nação.
Jorginho já foi o 3º melhor jogador do mundo
A trajetória de Jorginho é repleta de conquistas importantes. O ápice, até aqui, aconteceu em 2021, quando o jogador foi eleito o terceiro melhor do mundo pela tradicional premiação da Bola de Ouro, organizada pela revista France Football.
Na cerimônia realizada em 29 de novembro, em Paris, o ítalo-brasileiro ficou atrás apenas de dois gigantes do futebol: Lionel Messi, que conquistou seu sétimo troféu, e Robert Lewandowski, do Bayern de Munique. À época, Jorginho se destacou com títulos pela seleção italiana (Eurocopa) e pelo Chelsea (Champions League).